segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ópera Prima-Coda

Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Notaram?.A elegancia e a competencia da Mulher Gato e da Viuva Negra salvaram a civilização ocidental este ano.

terça-feira, 5 de junho de 2012

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Psicanalise de Tostão

No século passado, quando as ideias de Freud, um cientista da al­­ma, se espalhavam pelo mundo, os americanos, que querem ser sempre os melhores e os primeiros em tudo, convidaram Freud para uma série de palestras nos grandes centros científicos dos EUA.


Durante a viagem, Freud disse a Carl Jung, então seu amigo e discípulo: “Vou levar a peste aos americanos”.

Os americanos escutaram o que não queriam, o que não co­­nheciam e/ou o que fingiam desconhecer, e não se entusiasmaram. Preferiram, como ocorre até hoje, a hipocrisia, além de ignorar os mistérios da alma humana.

Por isso os europeus, mais hu­­manistas e realistas – muitos di­­rão pessimistas –, gostam mais do que os americanos, da obra de Woody Allen. Nesta semana, vi e adorei o filme “Tudo pode dar certo”. Apesar das incertezas e da transitoriedade, as coisas podem ainda dar certo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Pós-posts

Link para o recomeço -Junho

domingo, 10 de maio de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Coda

Terça-feira, 27 de julho de 2004 - CARLOS HEITOR CONY- A Faísca* Em geral, e ao contrário do presidente Lula, não aprecio comparações do futebol com a vida nacional e com a vida particular de cada um de nós. Contudo a vitória do Brasil contra a Argentina, no último domingo, pode ser aproveitada como uma boa metáfora do nosso destino comum e pessoal.Como vimos, o Brasil jogou mal o tempo todo. Tecnicamente, merecia ter perdido, parecia até mesmo um time desfibrado, bem distante do Brasil oficial e pentacampeão, merecedor do nome mais ou menos pejorativo de Brasil do B, ou seja, um Brasil de reservas.No entanto, nos minutos finais, tanto no primeiro como no segundo tempo, uma faísca eletrizou os nossos jogadores, que, de pangarés esfolados, transformaram-se em puros-sangues de raça e de fibra. O gol do empate final foi realmente uma centelha, parece que uns cinco ou seis jogadores nossos se embolaram com a defesa argentina e saiu o gol, límpido, classudo, apesar da confusão, que geralmente enfeia qualquer jogada.E vieram os pênaltis. Não gosto de decisão por pênaltis, parece roleta-russa, nem sempre faz justiça ao melhor. Os dois primeiros pênaltis perdidos pelos argentinos -e é aqui que eu queria chegar- revelaram o desconcerto, o "como é que pode?" que sempre provocamos quando conseguimos sair do atoleiro e damos aquele espetáculo que o Ary Barroso colocou em sua aquarela: "O Brasil verde que dá para o mundo o que admirar".São momentos raros, admito, mas consoladores. Temos tudo para dar certo, não apenas no futebol mas na vida em geral. O que precisamos, na verdade, é desses instantes mágicos, os "punti luminosi" de que falava Ezra Pound sobre a poesia.Em linhas gerais, o time presidido por Lula continua jogando mal. Pessoalmente, torço para que, num momento de confusão, brilhe uma faísca que nos ilumine e consagre.